
Nos dias 3 e 6 de agosto, nos períodos da manhã e da tarde, o Supremo Tribunal Federal (STF) promoveu audiência pública sobre a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Mais de 40 representantes dos diversos setores envolvidos na questão, entre especialistas, instituições e organizações nacionais e internacionais, foram selecionados a fim de contribuírem com informações para a discussão do tema que é objeto da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, ajuizada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSol).
A audiência começou às 8h20, na sala de sessões da Primeira Turma do STF, e prosseguiu no período da tarde, a partir das 14h30. Falaram representantes de 13 entidades em cada turno, sendo que cada um deles tiveram 20 minutos para fazer sua explanação. Entre os expositores, participarão representantes do Ministério da Saúde, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), da Academia Nacional de Medicina, da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), do Conselho Federal de Psicologia e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Em março deste ano, a ministra Rosa Weber, relatora da ADPF, convocou a audiência por considerar que a discussão é um dos temas jurídicos “mais sensíveis e delicados”, pois envolve razões de ordem ética, moral, religiosa e de saúde pública e a tutela de direitos fundamentais individuais. Segundo ela, foram recebidos mais de 180 pedidos de habilitação de expositor na audiência, abrangendo pessoas físicas com potencial de autoridade e representatividade, organizações não governamentais, sociedade civil e institutos específicos. Há pedidos ligados a entidades da área de saúde, institutos de pesquisa, organizações civis e instituições de natureza religiosa e jurídica.
ADPF
Na ADPF 442, o partido questiona os artigos 124 e 126 do Código Penal, que criminalizam a prática do aborto. O PSol pede que se exclua do âmbito de incidência dos dois artigos a interrupção voluntária da gravidez nas primeiras 12 semanas de gestação, alegando a violação de diversos princípios fundamentais.
Para o autor da ação, os dispositivos questionados ferem princípios constitucionais como a dignidade da pessoa humana, a cidadania, a não discriminação, a inviolabilidade da vida, a liberdade, a igualdade, a proibição de tortura ou o tratamento desumano e degradante, a saúde e o planejamento familiar das mulheres e os direitos sexuais e reprodutivos.
Exposição pró-vida no STF sobre legalizar aborto | CBESP | Convenção Batista do Estado de São Paulo
Professor e especialista em bioética, Lourenço Stelio Rega participou da audiência pública realizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Ele representou a Convenção Batista Brasileira (CBB).
Descriminalização do Aborto – STF – Pr. Douglas Baptista
A posição da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB), na fala do Dr. Pr. Douglas Baptista durante a audiência pública (no dia 06 de agosto de 2018) que discutiu a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.
Confira a íntegra da audiência pública no STF
Fonte: Robert Muracami, portal.stf.jus.br, youtube.com/@cbesp-convencaobatistasaopaulo, youtube.com/@valdemirpmoreira1981, youtube.com/@STF_oficial

































































