Na tradição da Igreja Católica, 1º de novembro é comemorado o Dia de Todos os Santos, quando se reza por aqueles que morreram em estado de graça, com os pecados perdoados. O dia seguinte foi considerado o mais apropriado para fazer orações por todos os demais falecidos, que precisam de ajuda para serem aceitos no céu. É por isso que no dia 2 de novembro se celebra o dia de Finados.
Os primeiros registros de orações pelos cristãos falecidos datam do século 1, quando era costume visitar túmulos de mártires. No ano 732, o papa Gregório III autorizou os padres a realizar missas em memória dos falecidos.
Não demorou para o 2 de novembro ser adotado em toda a Europa. Com a chegada do ano 100, acreditava-se que o mundo acabaria, por isso era preciso rezar para as almas saírem do purgatório antes disso.
A partir do século 15, o feriado se espalhou pelo mundo. Cada parte do mundo celebra esta data a seu modo. No México, por exemplo, existe a chamada “Festa dos Mortos” que une a celebração católica a antigos rituais astecas. Já no Brasil, a tradição é ir aos cemitérios levar flores, acender velas e rezar pelos entes queridos que já morreram.
O município de Jaru/RO, conta com 2 cemitérios, que desde 2018 é administrado por Nivaldo Amaro Liveira e 2 coveiros, Simão Urias Vieira e Adão Gonçalves Lopes. O primeiro coveiro de Jaru foi José Alves de Oliveira, e existe uma iniciativa para que o cemitério municipal seja registrado com seu nome.
Procedimento para sepultamento
O sepultamento ocorre de duas formas:
- Para sepultamento em gaveta
A família negocia o valor com a funerária, que irá providenciar o local.
- Para sepultamento em cova
A família após contratar a funerária, a mesma entra em contato com o administrador do cemitério ou o coveiro de plantão para realizar o sepultamento, que seguirá rigorosamente a ordem das covas prontas.
A família não tem custo, ou seja, nem o cemitério e nem a funerária podem cobrar pelo sepultamento em cova.
Lamentavelmente, o cemitério 01, conhecido como “velho”, apresenta sinais de descaso e abandono, sem cuidados e com o muro parcialmente derrubado.
A situação do cemitério municipal de Jaru, 02, conhecido como “novo”, é crítica.
A área preparada para ampliação de covas é considerada inadequada, pois, além de estar em uma região de morro e pedra, toda chuva que ocorre apresenta aparecimento de grandes valetas, que pode ocasionar transtornos para os funcionários do cemitério e para os familiares dos falecidos que forem construir túmulos.
No cemitério municipal não há mais espaço para novos sepultamentos. A capacidade para sepultamento em 2021 é de 45 covas e 60 gavetas. Em 2021, até o dia 24/10, ocorreram 375 sepultamentos.
Sepultametos
Número de sepultamentos de acordo com relatório da administração do cemitério municipal de Jaru.
- 2018 – 294 sepultamentos
- 2019 – 293 sepultamentos
- 2020 – 313 sepultamentos (Início da pandemia COVID – 19)
- 2021: (Sepultamentos)
- Janeiro – 32
- Fevereiro – 42
- Março – 64
- Abril – 62
- Maio – 30
- Junho – 30
- Julho – 30
- Agosto – 31
- Setembro – 28
- Outubro – 26 (até 24/10)
Totalizando em 2021, até do dia 24 de outubro, 375 sepultamentos.
Apenas sepultamentos registrados por COVID -19, de acordo com relatório da administração do cemitério municipal de Jaru, foram:
2020 – 29 sepultamentos registrados por COVID – 19
- Junho – 06
- Julho – 07
- Agosto – 04
- Setembro – 01
- Outubro – 03
- Novembro – 03
- Dezembro – 05
2021 – 148 sepultamentos registrados por COVID – 19 até o mês de agosto.
- Janeiro – 07
- Fevereiro – 20
- Março – 45
- Abril – 46
- Maio – 09
- Junho – 11
- Julho – 05
- Agosto – 05
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Fonte: Robert Muracami