A ONG Pão do Povo da Rua, com sede na Luz, distribui alimentos para cerca de 1.200 pessoas.
“Nosso orçamento varia muito, não temos um patrocínio fixo, nenhuma verba fixa que entra no projeto. Ele sobrevive apenas de doações espontâneas, então tem mês que tem mais dinheiro, tem mês que tem menos”, afirma Wesley Vidal, diretor-executivo do Pão do Povo da Rua.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de ter desacelerado frente ao resultado de março, a inflação saltou para 12,13% no acumulado em 12 meses, acima dos 11,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Trata-se da maior inflação para o período de 1 ano desde outubro de 2003 (13,98%).
No estado de São Paulo, preço dos itens da sopa, cresceram mais do que a média:
- Tubérculos, raízes e legumes: alta de 60,41% no estado.
- Cenoura: 164,72%
- Batata-inglesa: 50,05%
A cenoura foi o alimento que mais encareceu.
Com o aumento, projetos como o Pão do Povo da Rua, enfrentam dificuldades para, por exemplo, comprar a mesma quantidade de alimentos que eles compravam em 2021.
“Ano passado a gente produzia uma média de 700 sopas, hoje estamos entre 400 e 500 quando estamos em um bom período”, afirma Wesley Vidal.
Fonte: g1.globo.com