
Um dado recente do Instituto de Comportamento e Sexualidade (ICS) nos EUA está mexendo com as estruturas das ideias tradicionais sobre desejo e identidade: cerca de 90% dos homens afirmaram já ter sentido algum nível de atração por outros homens ao longo da vida. Mas antes que alguém corra para encaixar isso em uma caixinha, vale entender o que esse número realmente significa.
Essa atração não se limita ao desejo sexual. Ela pode surgir como admiração física, curiosidade afetiva, identificação emocional ou até mesmo pensamentos ocasionais que não se traduzem em ação. Em outras palavras, o estudo revela que a sexualidade é fluida, multifacetada e profundamente humana.
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Por que isso importa?
Porque vivemos em uma sociedade que insiste em definir o desejo com base em padrões rígidos. E quando 90% dos homens dizem que já sentiram algo fora desses padrões, não é sobre estatística, é sobre libertação. É sobre reconhecer que o afeto, o encanto e a conexão não seguem um roteiro fixo.
A Dra. Marina Rachel, coordenadora do estudo, foi certeira: “A sexualidade humana é um espectro.” E esse espectro não exige que você se rotule, se explique ou se encaixe. Ele apenas existe, e se manifesta em formas sutis, inesperadas, às vezes silenciosas.

O que podemos aprender com isso?
Que talvez seja hora de parar de perguntar “o que isso significa?” e começar a aceitar que sentir é parte do que nos torna humanos. Que a proximidade entre pessoas pode gerar laços que desafiam definições. Que a atração não precisa ser traduzida em ação para ser válida.
Esse estudo não é um convite à mudança de identidade, é um convite à compreensão. À empatia. À aceitação de que o coração e a mente têm caminhos próprios, e que esses caminhos não precisam ser rotulados para serem respeitados.
Fonte: Robert Muracami, vozdoamapa.com

































































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