A política do “pão e circo” é muito visível a olho nu em todas terras de Cabral, em ano eleitoral o que não faltam são festas, para alegrar os eleitores, de norte a sul, de leste a oeste, das mais variadas formas as festas acontecem, e não tenhamos dúvidas de que todas elas, têm um ponto central, ou seja o de aproximar o eleitor, e isto não importa se a grana gasta é dos cofres públicos, municipais, estaduais, ou até mesmo do governo federal através da lei Rouanet, lei esta que faz o seu carnaval com o tilintar das moedas entregues principalmente a artistas renomados.
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Aqui nas terras dos Jarus, não é diferente, as festas estão acontecendo a todo vapor, para alegria nossa este ano teremos até o retorno da festa da Coaja, cooperativa criada para beneficiar o produtor, mas que na realidade, tornou-se apenas em mais um palco de shows, resumindo-se a uma festa por ano, sendo que o papel preponderante que deveria ser exercido pela mesma, ficou apenas nas palavras.
Esperamos que todas estas festas, sirvam para o eleitor realmente se divertir, e lógico entenderem que “a necessidade faz as coisas acontecerem” pois não existe um melhor momento para aqueles políticos que passaram quatro anos no “buraco do tatu” colocarem a cabeça de fora, e saírem apertando as mãos dos eleitores, mostrando que estão vivos, e lógico no pé do ouvido pedirem um votinho, fato que poderá ocorrer diretamente, ou indiretamente.
O pior de tudo isto, é que a temporada das festanças, junta-se a temporada do “me engana que eu gosto” e assim sendo o eleitor ébrio de amor, corre o risco de pisar na mesma casca de banana, e levar aquele escorregão, pelo decorrer dos próximos quatro anos, e continuar loucamente cantando sem pensar: “Chorei… porque… fiquei, sem meu amor, o gavião malvado, bateu asas e foi com ela, e me deixou…
Fonte: Élcio Moreira – Jornalista