O presidente Jair Bolsonaro editou na sexta-feira (5/11) um decreto que reajustou os valores das faixas de renda das famílias consideradas em situação de pobreza ou de extrema pobreza. O ato foi publicado em edição extra do “Diário Oficial da União”.
Segundo o documento, a renda per capita para que uma família seja considerada em situação de extrema pobreza passará de R$ 89 para R$ 100, por pessoa, já para que seja considerada em condição de pobreza passará de R$ 178 para R$ 200, por pessoa. Com isso, aumentará o número de pessoas elegíveis ao programa Auxílio Brasil — anunciado pelo governo para suceder o Bolsa Família.
O decreto também estabelece um reajuste no Auxílio Brasil em relação aos valores pagos no Bolsa Família, no entanto, o percentual é menor que o reajuste de 20% anunciado no, último dia 20, pelo o ministro da Cidadania, João Roma. Na ocasião, o governo também informou que será pago um benefício temporário de pelo menos R$ 400 até o final de 2022.
“Concedido somente às famílias em extrema pobreza, o benefício básico do Bolsa Família passa de R$ 89 para R$ 100. Já as parcelas variáveis, com valor de R$ 41, sobem para R$ 49. O Benefício Variável Vinculado ao Adolescente vai de R$ 48 para R$ 57”, informa comunicado da Secretaria-Geral da Presidência da República.
De acordo com o governo, as mudanças proporcionarão um aumento de 17,84% no valor médio do benefício, em relação ao que era pago no Bolsa Família.
“Os novos valores serão considerados para o pagamento do novo programa social permanente do Governo Federal, o Auxílio Brasil, a partir do próximo dia 17, que incorpora um aumento de 17,84% no tíquete médio. O valor médio do benefício passará para R$ 217,18 mensais”, diz o comunicado da Secretaria-Geral.
Ainda, segundo o governo, “no momento da transição dos programas, todos os beneficiários do Bolsa Família receberão os valores reajustados automaticamente”.
Fonte: g1.com