O preço médio da gasolina nos postos do país subiu 0,64% esta semana, chegando a R$ 6,753 o litro, de acordo com levantamento divulgado na sexta-feira (12/11) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Essa foi a sexta semana consecutiva de alta.
O valor máximo, de R$ 7,999, foi encontrado novamente em Bagé, no Rio Grande do Sul, e agora em São Francisco de Itabapoana, no Rio de Janeiro. No acumulado do ano, o valor do combustível subiu 50,6% nos postos.
Na mesma direção da gasolina, o preço médio do litro do diesel avançou 2% nos postos brasileiros nesta semana, chegando a uma média de R$ 5,450. O preço máximo foi de R$ 6,70 o litro novamente em Cruzeiro do Sul, no Acre. No acumulado do ano, o aumento chega a 48,5%.
Já o valor médio do litro do etanol subiu 1,8% na semana, para R$ 5,394. O preço máximo foi de R$ 7,899 o litro também em Bagé, no Rio Grande do Sul.
É possível encontrar o litro da gasolina acima de R$ 7 em postos de 20 estados:
- Acre (R$ 7,600);
- Alagoas (R$ 7,198);
- Amazonas (R$ 7,350;
- Bahia (R$ 7,299);
- Ceará (R$ 7,209);
- Distrito Federal (R$ 7,499);
- Espírito Santo (R$ 7,090);
- Goiás (R$ 7,499);
- Mato Grosso (R$ 7,379);
- Minas Gerais (R$ 7,639);
- Pará (R$ 7,480);
- Paraná (R$ 7,400);
- Pernambuco (R$ 7,439);
- Piauí (R$ 7,299);
- Rio de Janeiro (R$ 7,999);
- Rio Grande do Norte (R$ 7,299);
- Rio Grande do Sul (R$ 7,999);
- Rondônia (R$ 7,110);
- São Paulo (R$ 7,499);
- Tocantins (R$ 7,279).
Inflação do motorista
Com o preço da gasolina, do gás natural (GNV) e do etanol em alta, a inflação para o motorista no Brasil disparou e já chega a 18,46% no acumulado em 12 meses até outubro, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). É a maior inflação para esse grupo desde 2000.