A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na segunda-feira (21/11) a venda do Paxlovid em farmácias do país. O remédio consiste em dois medicamentos antivirais em conjunto: o nirmatrelvir e o ritonavir, que quando combinados bloqueiam uma enzima que o vírus da Covid-19 precisa para se replicar no corpo.
De acordo com a agência, o medicamento poderá ser fornecido tanto para farmácias como para hospitais particulares do país.
Nas farmácias, é necessária uma prescrição médica (receita). O Paxlovid, porém, estará com bula e rotulagem em português de Portugal e em espanhol.
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O g1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Pfizer no Brasil para saber o preço estipulado do medicamento no mercado, mas não obteve resposta. Em nota, a empresa informou que “iniciará o processo de importação para posterior comercialização do produto, o que buscará fazer da forma mais célere possível”.
Além disso, para que o tratamento seja efetivo, os dois comprimidos devem ser tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante 5 dias.
A Anvisa afirma que aprovação da droga levou em consideração a venda do produto no mercado privado em outros países, com a aprovação de autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá.
A medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país.
A diretora relatora da Anvisa, Meiruze Freitas, destacou também que a vacinação continua sendo a melhor estratégia para evitar a infecção pela doença assim como hospitalizações e mortes, mas lembrou que a venda do medicamento no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento contra a doença.
A Pfizer, porém, deverá priorizar o abastecimento do medicamento no SUS, afirmou a Anvisa.
“O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessário, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves”, disse.
Anvisa autoriza Remdesivir para uso pediátrico contra a covid-19
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na segunda-feira (21/11) a ampliação do uso do medicamento remdesivir, vendido no Brasil pelo nome comercial Veklury, para tratamento pediátrico contra a covid-19.
Agora, o medicamento poderá ser usado por bebês e crianças a partir de 28 dias e peso igual ou superior a 3 kg, que tenham pneumonia e requerem administração suplementar de oxigênio (oxigênio de baixo ou alto fluxo ou outra ventilação não invasiva no início do tratamento). Crianças pesando 40 kg ou menos, sem necessidade de administração suplementar de oxigênio, mas que apresentam risco aumentado de progredir para covid-19 grave, também poderão fazer o tratamento com o remdesivir.
O produto é um antiviral injetável, de uso hospitalar, produzido no formato de pó para diluição, em frascos de 100 mg, segundo a Anvisa. O antiviral recebeu registro da Anvisa em março de 2021 e, desde então, vem tendo seu uso expandido entre pacientes adultos e adolescentes em casos de covid-19. A substância age impedindo a replicação do coronavírus no organismo, diminuindo o processo de infecção. Cerca de 50 países já autorizam o uso do medicamento.
Fonte: g1.globo.com, OCP News, agenciabrasil.ebc.com.br